Milhares de estudantes, professores, sindicalistas e ativistas saíram as ruas, ontem, 30 de maio, para protestar contra o contingenciamento de 30%, feito pelo governo Bolsonaro, nas verbas destinadas à educação. O ato denunciou também os diversos retrocessos a que a população está submetida e lembrou a necessidade de se lutar contra a reforma da previdência, que, se aprovada, não vai combater as desigualdades e nem os privilégios dos políticos. O Sinteemar apoiou a manifestação em defesa da Educação.
Os servidores da Universidade Estadual de Maringá definiram, hoje, 28 de maio, entrar em Estado de Greve e assembleia permanente. A decisão foi tomada, por unanimidade, em Assembleia Geral marcada pelo Sinteemar e que contou com a presença de docentes e agentes universitários.Estado de greve, é diferente de indicativo ou deflagração de greve. A deliberação de hoje serve de alerta ao Governo Estadual e significa que os servidores da UEM poderão aprovar uma greve a qualquer momento. "Esse é um período de preparação da categoria para uma possível greve e que está sendo motivada pelo não pagamento da nossa recomposição salarial", explicou o presidente José Maria Marques.Durante a Assembleia, os participantes decidiram também, aderir ao Movimento Nacional dos Estudantes em Defesa da Educação, contra o contingenciamento de 30%, feito pelo Governo Federal, às universidades públicas e o corte de verbas para os cursos de pós-graduação.A concentração será no dia 30 de maio, próxima quinta-feira, às 16h45 no estacionamento entre o Restaurante Universitário e a Biblioteca Central da UEM. Às 17h30, inicia a passeata pela 10 de maio, Herval, até chegar à Avenida Brasil, rumo à Praça Raposo Tavares, onde ocorrerá o ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO. Alunos secundaristas já confirmaram presença.
Hoje (21/5) diretores do Sinteemar se encontram em Curitiba para mais uma rodada de negociação em luta pela data-base da categoria.Amanhã, o Fórum das Entidades Sindicais (FES) realiza uma plenária para avaliação das reivindicações.Amanhã também ocorre uma reunião com o Superintendente da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (Seti), prof. Aldo Bona, onde os representantes do FES apresentam a pauta específica.Segundo o presidente do Sinteemar, José Maria Marques, as reivindicações passam pelo incentivo à titulação para os agentes universitários, a diminuição do tempo para promoção na carreira, o aumento do percentual do TIDE para os docentes entre outros pontos, além da exigência do pagamento da data-base, uma vez que a categoria já acumula perdas que chegam perto dos 18%.
Diretores do Sinteemar, Sinteoeste, Sintespo, Sintesu e Assuel se reuniram na manhã desta sexta-feira, 17 de maio, no Auditório do Trabalhador/Sinteemar, para discutir as pautas unificadas relativas às Universidades Públicas do Estado do Paraná.Durante o encontro ficou definido que será realizado, ainda este ano, o 4º Congresso que pretende debater, entre outros assuntos, a equiparação da tabela salarial dos servidores das universidades com a dos demais servidores do quadro próprio do estado e a regulamentação de carga horária para funções específicas, além dos itens que já estão na pauta, como: incentivo à titulação, o fim do período mínimo de 7 anos para obter a primeira progressão na carreira atual e a revisão nas nomenclaturas de cargos e funções.Outro ponto discutido na reunião, foi o Decreto Estadual, 5.158/2016, que trata sobre a Desvinculação de Receitas dos Estados e Municípios – DREM, que retém/contingencia 30% dos recursos gerados pelas universidades. A ideia é realizar uma Audiência Pública tentando evitar que a medida não afete a qualidade dos serviços prestados à comunidade.Nas discussões, foi abordada a necessidade de informações sobre o planejamento, para o quadriênio, que a SETI está elaborando para o Ensino Superior do Estado, as contratações em substituição às aposentadorias, morte ou exonerações de servidores, nos últimos 8 anos e o pedido de que os Hospitais Universitários não sejam incluídos na terceirização.
Diretores do Sinteemar fizeram na manhã de hoje (16/5), uma coleta de assinaturas para o abaixo-assinado, que está sendo feito em nível nacional, contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro. A ação foi no Restaurante Universitário e envolveu centenas de estudantes, funcionários e professores.Todos receberam uma cartilha informativa com os principais pontos da Reforma e os que se sentiram afetados, assinaram o documento. Posteriormente, será entregue a uma Central e em seguida, aos deputados e senadores para que barrem essa Reforma.Com a #vocênãovaiseaposentar, a cartilha, elaborada por todas as centrais sindicais do país, mostra os principais pontos da proposta de Bolsonaro, que não combate às desigualdades e nem os privilégios. Ataca os mais pobres!
A comissão de negociação da data-base dos servidores públicos estaduais realizou nesta sexta-feira (3) sua primeira reunião oficial. Durante o encontro, houve o início dos debates sobre o orçamento do Paraná e o anúncio do atendimento de duas reivindicações dos trabalhadores.O governo acatou o pedido para reposição do dia de trabalho pela participação na greve do último dia 29. A demanda é um direito dos trabalhadores para que possam ter liberdade de lutar por seus direitos.A administração também confirmou que vai lançar um processo licitatório destinado a contratar clínicas em oito cidades para a realização de perícias médicas. A medida, no entanto, é por meio de terceirização, ao invés de repor o quadro de servidores através de concurso público.O Fórum das Entidades Sindicais (FES) demonstrou aos técnicos do governo os números oficiais divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e estimativas das evolução da receitas e despesas que garantem as condições legais, fiscais, orçamentárias para o pagamento da data-base.Além da data-base, os sindicatos cobraram o cumprimento do salário mínimo regional e a correção do auxílio transporte dos trabalhadores com os menores rendimentos do estado. O debate será retomado na próxima quinta-feira (9). O debate será retomado na próxima quinta-feira (9).Outra pauta apresentada pelo FES foi o pedido de retirada do projeto de lei complementar 4/2019, assinado pelo governador Ratinho Junior (PSD), que cria restrições e impedimentos fiscais, congelando a data-base, progressões e promoções por 20 anos.O líder do governo na Assembleia Legislativa (Alep), deputado estadual Hussein Bakri (PSD), afirmou que o projeto não irá tramitar até que ele faça o debate com o governador sobre os questionamentos apresentados pelos representantes dos servidores.A mudança na jornada dos pedagogos e professores readaptados, imposta este ano pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), também foi discutida. O governo passou a exigir o cumprimento de hora-relógio, ao invés da hora-aula, como sempre foi e está previsto na legislação da categoria.A APP-Sindicato destacou que a decisão tomada pela Seed tem gerado inúmeros problemas na organização pedagógica das escolas e que atender a reivindicação das educadoras não implica em custo financeiro para o Estado. O líder de Ratinho disse concordar com as informações do sindicato e prometeu conversar sobre o tema com o governador.Comissão de negociaçãoO grupo de trabalho foi criado em resposta a greve do último dia 29, que reuniu mais de 10 mil pessoas em Curitiba e mobilizou protestos nas principais cidades do estado. Os servidores exigem do governo o pagamento das perdas da inflação dos últimos 12 meses e dos anos anteriores.Professores, funcionários de escola, policiais, agentes penitenciários, servidores da saúde, meio ambiente e outras categorias do funcionalismo estadual estão com os rendimentos congelados desde 2016.De acordo com o DIEESE, a defasagem chega a 17, 02% e, segundo o economista Cid Cordeiro, o prejuízo é equivalente a ficar sem receber dois meses de salário por ano.ParticipaçõesParticiparam da reunião, representando os servidores, a coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), Marlei Fernandes de Carvalho, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Ricardo de Carvalho Miranda, a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Paraná (SindSaúde), Jaqueline Pereira Tillmann, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), José Maria de Oliveira Marques, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), Michel Franco, e o economista, Cid Cordeiro Silva, assessor técnico do FES.Pela Assembleia Legislativa, participou o deputado Hussein Bakri. Representando o governo estadual estavam João Luiz Giona Júnior, superintendente do Observatório de Desempenho Governamental, da Casa Civil; Fernades dos Santos, diretor-geral da Fazenda; Bráulio Cesco Fleury, diretor-geral da Secretaria da Administração e Previdência; e João Evaristo de Biasi, diretor-geral do Planejamento.Fonte: fesparana.wordpress.com
Em Assembleia realizada na manhã desta terça-feira (23/4) pelo Sinteemar ficou decidido, por unanimidade, que a Universidade Estadual de Maringá vai paralisar as atividades nessa segunda-feira, 29 de abril.Essa manifestação é um alerta ao governo do Estado pelo não pagamento da data-base da categoria. Os salários estão congelados desde 2016, totalizando uma perda de 16, 24%. Isso significa dizer que os funcionários públicos estão deixando de receber, por ano, o equivalente a dois meses de trabalho, segundo cálculos do Fórum das Entidades Sindicais - FES.O Estado tem condições financeiras para conceder ao menos a reposição da inflação, segundo estudos do FES, e não o faz. Além disso, ainda ameaça retirar direitos conquistados como o quinquênio e licença prêmio.Os servidores estaduais esperam que Ratinho Junior cumpra o que prometeu durante a campanha. Manifestações devem acontecer em todo o estado. Em Curitiba haverá protesto na Praça Nossa Senhora de Salete, onde ocorreu o massacre há 4 anos, o Sinteemar levará dois ônibus. Em Maringá o protesto será na Praça Renato Celidônio (Prefeitura).
Os sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES), no qual o Sinteemar faz parte, resolveram intensificar as mobilizações em defesa dos servidores públicos do Estado. A categoria não aceita ficar mais de um ano sem a data-base. As perdas já somam 16, 24%. Uma pauta com as reivindicações da categoria foi protocolada no início do ano, mas até agora não houve resposta. A luta também é contra a retirada de direitos.Há rumores, já divulgados pela imprensa, que o Governo de Ratinho Junior (PSD) estuda o fim dos quinquênios, anuênios, licenças-prêmio entre outros, indo na contramão do discurso propagado. O FES ressalta que depois de eleito, o governador se comprometeu com a valorização dos servidores públicos e com o pagamento da data-base nos quatro anos de seu governo.Um documento foi entregue recentemente pelos integrantes do FES ao secretário estadual da Administração e Previdência, Reinold Stephanes, no qual há a comprovação de que não existe impedimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para que o governo pague o que determina a Lei.Segundo o documento, em 2018, o governo do Paraná arrecadou R$ 37 bilhões, sendo que a previsão era de R$ 35 bilhões, ou seja, R$ 2 bilhões a mais e mesmo assim, não realizou o pagamento da data-base. Para este ano, de acordo com estudos do FES, a previsão é de um crescimento de 6%.
Os trabalhadores de Maringá saíram às ruas na manhã desta sexta-feira (22/3) para dizer NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA.O Sinteemar participou ativamente da manifestação juntamente com demais sindicatos de trabalhadores do Município.A concentração aconteceu em frente ao INSS. Em seguida, o grupo percorreu as principais ruas e avenidas de Maringá, onde foram entregues panfletos explicativos sobre os prejuízos que os trabalhadores terão, caso a reforma de Bolsonaro seja aprovada.A manifestação serviu de alerta para uma greve geral que está sendo construída no País contra a reforma que retira direitos dos trabalhadores e não acaba com os privilégios dos políticos.
Os servidores da UEM, reunidos em Assembleia, decidiram, por unanimidade, que irão paralisar as atividades na manhã da próxima sexta-feira, dia 22 de março, para protestar contra a Reforma da Previdência.O protesto é um Ato Nacional convocado pelas centrais sindicais e está sendo chamado de: "Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência". O presidente do Sinteemar, José Maria Marques, lembrou que a mobilização é um aquecimento rumo a uma greve geral, em defesa da aposentadoria dos trabalhadores.Durante Assembleia, foi aprovado que os portões da UEM não serão abertos no período da manhã e a concentração inicial com os servidores será em frente à Biblioteca Central, de onde seguirão em passeata até o prédio do INSS, se juntando a outras categorias.Mais uma vez, José Maria Marques explicou que os trabalhadores perderão direitos conquistados e a única saída é o enfrentamento. Novamente os sindicatos tentam mostrar à sociedade, que a reforma trabalhista foi ruim e da previdência será pior para o trabalhador, apenas os detentores do capital irão lucrar com esse mecanismo proposto pelo governo.